Capítulo 36 - Penúltimo capítulo

O comentário da terça-feira foi o encontro de Ellie e Noah. De certo modo eu me sentia um pouco aliviada por ver que ela havia superado rápido tudo o que tinha acontecido com Ben e a minha parcela de culpa na história. Noah era mesmo muito interessante e eu não via ninguém que combinasse tanto com Ellie quanto ele. E eles se davam bem, era importante que Ellie desse uma chance ao que Noah sentia.

Por outro lado, foi uma forma de me despreocupar com as reações de Ben. Se Ellie tivesse um namorado, que morasse na casa da frente de preferência, Ben não poderia sequer pensar nela além de amiga. Não que eu me sentisse insegura quanto ao que Ben sentia por mim. O que tínhamos era algo especial, que foi capaz de ultrapassar o tempo, a distância, a timidez e todo tipo de empecilho que nos apareceu. Mas é impossível não sentir ciúme quando sua prima, linda, inteligente e simpática foi namorada, mesmo que por três semanas, do seu atual namorado. Não sei explicar bem, mas era assim que eu me sentia.

Eu, Becky e Rachel nos juntamos para opinar sobre a roupa que Ellie usaria e ajudar na maquiagem e no cabelo. Ellie nunca teve muito jeito com essas coisas, eu falei isso para as meninas. Me lembro que quando éramos pequenas eu sempre estava arrumadinha, cabelo no lugar, roupa limpinha e Ellie sempre estava parecendo um menino. Não que tia Lucy não tentasse deixá-la bem arrumada, mas toda arrumação sumia quando Ellie brincava.

Rachel tinha levado um vestido extra na mala, não sei pra que, mas que serviu bem em Ellie. Nós fizemos uma maquiagem simples e um penteado calminho. Eu sabia bem que se fizéssemos alguma coisa que Ellie não gostasse era capaz dela passar o resto do dia se achando ridícula, principalmente se caprichássemos na maquiagem. Ela sempre foi mais de usar só lápis de olho, fazer uma maquiagem completa era um milagre.

A reação dos garotos quando Ellie desceu a escada foi exatamente dentro do esperado. Mas quando eu vi a forma como Ben olhou fiquei um pouco estranha. Eu não devia me irritar só porque ele a achou bonita, afinal, de qualquer modo, ela estava mesmo muito bonita. Mas eu não fiquei muito legal com a expressão dele.

Ao que pareceu, o passeio do casal foi muito bom. Eles só chegaram as dez e Ellie estava totalmente aérea. Engraçado que eu nunca tinha saído com Ben tão formalmente, só eu e ele, um encontro propriamente dito...

Na quarta-feira nós voltamos pra casa. Ben resolveu que voltaria à La Palma comigo, o que eu achei uma boa idéia, já que eu não sabia quando poderia voltar à Los Angeles e quando nos veríamos de novo. Notei a surpresa da Sra. Smith ao me ver com Ben. Soube que ela esteve em Los Angeles antes que eu chegasse, provavelmente ela imaginava que Ben ainda estivesse namorando Ellie. Realmente, era uma coisa muito inesperada. Até meus pais estranharam.

Assim que cheguei em casa, contei à minha mãe o que tinha acontecido nessas duas semanas.

- O garoto do colégio? Aquele que Phil ameaçou? Como vocês se encontraram? Mas ele era namorado da sua prima! Beatrice, você não ficou sem graça? E Ellie, como encarou isso? - Ela só me fazia mais e mais perguntas.

Talvez fosse mesmo muito cedo para engatar um novo relacionamento, mas eu já gostava de Ben antes, não pensei muito em como as outras pessoas encarariam isso.

Na quinta-feira eu e Ben fomos ao cinema. Meu pai que não gostou muito disso. O mais interessante é que ele, que não costumava chegar cedo do trabalho, estava em casa exatamente no horário que eu e Ben marcamos de sair.

Pior foi a conversa que ele teve com Ben, como eu soube depois.

Algum tempo atrás meu pai me deu uma arma de choque e me pediu que carregasse dentro da bolsa. Achei um pouco ridícula a atitude dele e nunca fiz o que ele pediu, mas essa arma seria muito útil no dia em que Phil me prendeu no carro. Meu pai contou à Ben sobre essa arma de choque.

- Você tem mesmo uma arma de choque?

Não consegui prender o riso quando Ben me perguntou isso. Ele ficou mesmo preocupado que usasse aquele negócio com ele.

No caminho para o cinema encontramos alguns dos nossos ex-colegas de classe. Entre eles alguns mais familiares, como Cameron e outras meninas que conversavam comigo quando eu estava com Phil. Nenhuma parou pra falar comigo, mas a cara delas demonstrava a surpresa.

Eu resolvi desconsiderar. Escolhemos uma comédia para assistir, mas foi impossível prestar atenção no enredo do filme. Parecia tão interessante, pena que eu não vi quase nada. Talvez eu pudesse assistir depois...

Quando o filme acabou, ainda tinha tempo para ficar um pouco fora de casa, dentro do horário que meu pai decidiu.

- Você está com fome Bee?
- Um pouco.
- O que acha de irmos a uma pizzaria?
- Uma boa idéia.

Eu e ele conversamos bastante sobre muitas coisas, inclusive sobre a surpresa dos nossos pais com o nosso namoro.

- Minha mãe ficou estranha. - Ele disse
- A minha também.
- Ela disse: "Não criei meu filho pra ser um galinha, Benjamin!" Quando ela me chama de Benjamin é porque tem alguma coisa errada.
- Até meu pai chegou mais cedo do trabalho só pra ver com quem eu iria sair... Sabe quanto tempo tem que ele não chega em casa antes das seis? Eu nem me lembro quando foi isso.
- Eu fiquei com medo que minha mãe me chamasse pelo nome completo. Chamar pelo nome todo é a mesma coisa que dizer "estou muito zangada com você Ben".

Notei que Ben se preocupou em me deixar em casa no horário combinado, talvez por temer a reação do meu pai. Ruim foi ter que me despedir dele.

A semana que ele passou em La Palma foi ótima, nós passamos a maioria das tardes juntos. Cada dia que passava eu descobria algo que deixava Ben mais bonito. Ele era muito especial para mim.

Uma pergunta que Becky fez numa dessas tardes na casa do Ben me fez refletir em como seria para nós de agora em diante. Ela perguntou se eles já tinham decidido o que ia acontecer com a banda. Ben voltaria para Los Angeles antes de mim, pra resolver a vida dele, o trabalho, a universidade. Eu iria para lá no começo do outono, mas se Ben resolvesse considerar mais a carreira musical do que os estudos, o que seria de nós? Como a gente ia se ver? E se ele precisasse viajar todo tempo?

***

Na semana que Ben voltou à LA, Phil chegou de Nova York. Eu nem sequer me lembrava mais de Phil desde que fui à Los Angeles. Pior, ele fez questão de me visitar em casa.

Eu fui caminhando com medo em direção à porta, imaginando o que tinha acontecido nesse tempo que ele passou fora.

- Oi Beatrice - Phil falou comigo, sentado numa cadeira de rodas. Ele estava acompanhado da irmã mais velha.
- Oi Phil. Quer entrar um pouco? - Perguntei
- É uma boa idéia. Ashley, pode esperar no carro? Vou conversar um pouco com Beatrice.
- Tudo bem, já estou esperando - Ashley se afastou e deixou Phil na porta. Ele mesmo pôs a cadeira dentro da minha sala
- Todo tempo que fiz basquete me deu força suficiente nos braços pra arrastar essa maldita cadeira.
- Tem certeza que não quer ajuda?
- Tenho. Eu posso até subir uns dois ou três degraus.

Ele entrou na sala e eu me sentei no sofá.

- Então, como foi esse tempo em Nova York?
- Eles não me iludiram. Estão procurando um jeito de me consertar, mas eu sinto que não tenho mais conserto.
- Você não devia pensar assim.
- Eu não estou assim tão triste Beatrice, sei que a culpa foi minha. Claro que é muito chato saber que provavelmente não vou andar nunca mais, mas eu ainda estou vivo.
- E o que vai fazer agora? Foi chamado para alguma universidade? Vai estudar?
- Vou continuar com a fisioterapia. Eu fui chamado para algumas universidades por causa da participação no basquete. Mas agora eu não sei muito bem se eles vão me querer. Estou pensando em ser paratleta.
- É uma excelente idéia.
- Mas eu não vim aqui falar sobre mim. Como você está?
- Bem. - Comecei a pensar nas perguntas que ele faria a seguir.
- Soube que está namorando Ben Smith - Ele parou um tempo para me encarar - Diga a ele que estou desejando sinceros parabéns. Ele ganhou.
- Isso não é uma disputa Phil.
- É o que você pensa. Mas, de qualquer modo, eu fiquei na pior. Sou eu que estou aqui, nessa cadeira de rodas, sem futuro, sem você.
- Phil, por favor, não me force a chamar Ashley. Eu pensei que teríamos uma conversa saudável.
- Pra mim a conversa está sendo muito saudável. Vou continuar a dizer o que eu estava falando. Diga que ele ganhou tudo que eu sempre quis: você. - Eu parei uns instantes pra digerir aquelas palavras. - Mas eu não vou mais lutar. Eu não tenho mais forças pra isso. Da última vez que eu ameacei atrapalhar vocês, deu nisso - Ele mostrou a cadeira. - Então, eu só vim aqui dizer que eu sei quem foi o culpado disso e ele já está pagando aqui, não quero que você fique com pena quando me vir na rua.
- Provavelmente não vou te ver na rua. Eu não vou continuar morando aqui Phil.
- Melhor assim. Pelo menos não vai precisar me ver sempre. Eu devo voltar à Nova York em seis meses pra começar outro tratamento, então, vou aproveitar para me despedir de você. Antes que eu vá, por favor, faça algo por mim.
- O que você quer Phil?
- Quero que você me beije.
- Não posso fazer isso.
- Você não se importa que eu esteja numa cadeira de rodas?
- Isso é chantagem Phil... - Eu respirei um pouco para reorganizar as idéias - Você não mudou nada. - Ele começou a sorrir e eu não entendi.
- Só perguntei isso pra ver até onde você iria. Se você quisesse fazer isso, tudo bem, mas não era meu pedido. Queria que você me perdoasse Beatrice, será que você pode fazer isso? - Eu não sabia como reagir àquela situação. Fiquei em silêncio. - Não vai dizer nada?
- É muito difícil pra mim falar alguma coisa. Eu não sei bem porque eu devo te perdoar.
- Eu vou te contar direito por que. Uma das garotas da torcida, Nanci, apostou comigo que eu não conseguiria te conquistar. Eu achei que era muito fácil, você não tinha ninguém e eu era o que qualquer garota podia querer - Fiquei chateada com o nível de convencimento dele - Mas o tempo foi passando e eu fui me apaixonando de verdade por você, o que não era uma boa coisa para a aposta. Acabei desistindo do jogo e paguei o que devia, mas não desisti de você. Quando eu notei que você não gostava de mim tanto quanto gostava de Ben, pensei em te fazer ciúmes. Aí comecei a andar com Cameron. Pra mim, deu um pouco certo e mesmo percebendo que estava estragando sua felicidade, não conseguia me afastar e deixá-la ser feliz com quem quisesse. Eu simplesmente não podia te deixar ir. Então eu comecei a encarar Ben Smith como meu maior rival, como o único que podia estragar minha felicidade.
- Como assim?
- Se ele desaparecesse eu podia ter feito você muito feliz Beatrice, era só você querer. Mas nem a distância fez você esquecer aquele cara. Então, a única alternativa que eu tinha pra que você não se afastasse de mim era te chantagear. E, depois desse acidente, eu vi que foi a coisa mais idiota que eu fiz. Claro que preferiria que você ficasse comigo, mas já que você preferiu aquele idi... - Ele parou para corrigir - já que você o preferiu, eu não tenho outra opção a não ser retirar minhas tropas.
- Phil, eu não precisava falar sobre isso com você. Eu sei, você sabe, todo mundo sabe, eu amo o Ben. Não tenho muito que falar sobre isso que você contou. Só tenho uma pergunta. Quer dizer... - Eu respirei - Quer dizer que eu só fui uma aposta?
- Parece que você só se concentra na parte ruim. Você não ouviu o que eu disse no final? Eu te amo e vou deixar você livre. Só isso. Não quero te obrigar a ficar comigo.
- É isso Phil? - Eu estava ficando impaciente.
- Estou vendo que você não quer mais que eu fique aqui. Tudo bem, já estou indo.

Eu fiquei quieta.

- Pode me ajudar com as escadas? Subir é mais fácil do que descer. Eu posso me machucar.

Ainda em silêncio, fui empurrando a cadeira dele até a porta e o ajudei a descer a escada.

- Se eu não fosse meio homem, poderia te beijar agora, sem nenhum esforço. - Ele falou, segurando minha mão.
- Phil, não torne as coisas mais difíceis.
- Se tornar as coisas mais fáceis significa te deixar viver e suportar o sofrimento de não estar com você, tudo bem, vou facilitar para você. Só quero que saiba que, se estiver decepcionada com o seu namoradinho, eu estarei aqui. Eu não tenho mesmo pra onde ir, então...
- Está bem Phil, já deixou o recado.
- Tchau Beatrice.
- Adeus Phil.

Ele foi em direção ao carro e eu me sentei na escada em frente à porta de casa. Quando Phil iria entender que chantagens emocionais normalmente não são o melhor caminho?

Claro que eu fiquei me sentindo muito estranha depois dessa conversa. Mas eu não tinha porque me preocupar, ou pelo menos achava que não, já que em breve eu voltaria à Los Angeles e estaria livre do peso de qualquer tipo de culpa.

E as semanas foram passando. Phil não falou mais comigo, mas passou pela minha porta na manhã que eu iria viajar. Contei a Becky o que tinha acontecido. Ela pensou, como eu, que não precisava me preocupar com isso.

Nós quatro, eu, Becky, Kevin e Rachel, voltamos à L.A. para o começo das aulas, no início do outono. Foi uma imensa surpresa encontrar tia Lucy em casa.

- Ah, novos inquilinos, não é? - ela falou quando viu os carros na porta - Onde está minha sobrinha, Beatrice? - Ela perguntou, com o inconfundível sorriso.
- Tia Lucy! - Eu falei quando a vi.
- Oh minha Bee, como está você querida? Tão grande! Meu Deus! E como vão Susan e Luke?
- Estão bem.
- E sua irmã, Anne? Terminou a universidade?
- Sim, está morando em Nova York.
- Há quanto tempo eu não vejo minha família! Anne deve estar enorme. Você, que era uma criança quando eu fui embora, já está uma moça! Ainda não tive tempo de visitar seus pais, mas, no natal, quando for à Tucson, vejo se passo por La Palma.

Soube depois, por Ben, que a banda gravou um cd de demonstração e levou para a gravadora onde trabalhava o padrinho das gêmeas. Parecia que ele tinha gostado, a banda estava esperando uma resposta. Até um advogado eles conseguiram, um amigo da minha tia, chamado Alan. Mas os meses foram passando e não houve nenhum pronunciamento da gravadora. Todo mundo continuou levando suas vidas. Eu estava estudando contabilidade, e todos os outros também estavam estudando. Ben e Noah estavam na mesma classe de música, na UCLA. Por isso, a Blue Blanket se apresentava todo fim de semana no campus e começou a ganhar público.

Quase cinco meses depois que eu voltei, a gravadora entrou em contato. Daí por diante a banda começou a deslanchar, mas não automaticamente. Eles gravaram um cd, tinham dois singles tocando nas rádios, e lançaram o clipe de Kisses of Goodbye.

Quando foram gravar o clipe, Ben sugeriu que eu participasse. Apesar da gentileza, decidi que deixaria uma atriz, realmente qualificada, fazer o meu papel. Conseguiram outra garota, ruiva também, mas ela tinha os olhos azuis. O clipe ficou muito bem feito. Acompanhei o que pude das gravações.

Era a cena que eu e Ben tínhamos passado, meses atrás, na formatura. Dava pra saber de quem tinha sido a idéia. O clipe começava com Ben sentado no canto do quarto, com uma caneta e um pedaço de papel. Daí, passava um flashback de um garoto pequeno entrando na escola e uma menina sozinha, segurando os cadernos. A música começava a tocar e mostrava outra cena, também na escola, onde "Beatrice" entrava na escola com o namorado.

Depois disso, mostrava o baile, a nossa briga, a história praticamente toda. Claro, com um toque totalmente hollywoodiano, como Ben usando óculos e eu de líder de torcida, mas tudo bem.

Foi estranho ver a nossa história ser retratada daquele jeito. O garoto que fez o papel de Ben aos doze anos, chamado Adam, era uma gracinha. De certo modo ele até lembrava um pouco Ben. E a menina que me fez mais jovem, que se chamava Lilian, era um doce de menina.

O clipe ficou famoso, assim como a música e a própria banda. Foi emocionante vê-los dando entrevista na MTV. Interessante era o sucesso que Ellie estava fazendo com as revistas, por ser baterista. Ela estava em todas as capas de revista, cada semana em uma. Ellie inicialmente escondia as revistas quando passava pelas bancas. Mas chegou um momento que já não dava mais pra fazer isso.

O pessoal da banda ainda não estava muito acostumado com a fama e era muito incômodo ver meninas pararem o Ben na rua pra tirar fotos com ele ou pedir autógrafos. Eu ainda estava começando a me adaptar. Às vezes sentia que estava perdendo Ben aos poucos. Mas ele sempre dava alguma prova, mesmo involuntária, de que isso era coisa da minha cabeça.

Esses últimos tempos eu estava aproveitando as boas coisas de se ter um namorado famoso. Diferente do pessoal da banda, eu não precisava viajar constantemente, portanto não parei de estudar. Fiquei como contadora voluntária da banda, da mesma forma que Rachel se dispôs a ajudar no figurino, Kevin na divulgação e Rebecca na maquiagem.

Ben recebia muitos convites para festas legais, lançamento de CDs, premieres de filmes e muitos shows. Nossa vida estava mais pra eterno lazer do que em qualquer outro momento. Então eu aproveitava pra passar todos esses momentos com Ben, em todo lugar que ele quisesse e pudesse me levar.

Às vezes me lembrava de como tudo isso tinha começado. Se tivéssemos mudado sequer uma de nossas escolhas as coisas hoje seriam totalmente diferentes. Sempre me perguntava: se tivéssemos feito um escolha diferente, será que tudo seria como é agora? Será que eu e Ben ficaríamos juntos?

Nesse momento o vento estava soprando a meu favor. Por quanto tempo será que isso permaneceria? Nenhuma dessas respostas realmente importava agora. Anyway the wind blows (De qualquer forma o vento sopra)... * O importante é virar para o lado que ele vai.


* (trecho de "Bohemian Rhapsody", Queen)

Comentários

  1. Eu faço a maquiageeeeeeeeeem lol

    aushaushaushuashuahsuahsuahsuahsuahsuah

    Rach, vc precisava dar um jeito no Phil U_U"
    Melhor doq ficar sozinha ou meio com o Dan XP
    *tirando onda pq tem o Kevin*

    AUHAUHAUAHAUHAUAHAUHAUAHUAHAUAHUAHAUAH

    e agora, as emoções finais do ultimo capítulo!!!!!!!!!

    *rufam os tambores*

    ResponderExcluir

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