Reflexões sobre História no século XX

Então, voltando com a minha coluna não semanal, nem mensal, mas esporádica sobre história, vamos falar do épico conflito entre Vitória e Bahia. Isso é em homenagem ao recente aniversário de 111 anos do melhor time que já existiu no nosso estado. Fica abaixo somente do Poções...

Quase no início do século XX, mais precisamente no dia 13 de maio de 1899, uma dupla de irmãos que faziam parte de uma tradiconal família baiana e havia estudado na Inglaterra conheceram alguns leões e resolveram formar um time de futebol. O maior deles, Simba, o Rei Leão, ressuscitou seu pai, Mufasa, e junto de sua mãe, Sarabi, sua noiva Kiara, seu sogro Kovu e mais uma renca de leões, resolveu iniciar uma carreira brilhante no futebol.


Por dificuldade em lidar com as quatro patas, o time nunca conseguiu ganhar um campeonato brasileiro ou uma copa do Brasil. Mas isso vai mudar ou não.

Simba selecionou os melhores, mais inteligentes e racionais para serem torcedores do seu time. Atualmente essa torcida se resume a 1,8 milhões de torcedores em todo Brasil, inclusive a maravilhosa IVETONA, seu filhinho Marcelo e eu. Como todos sabem, elite é coisa para poucos.



Seu tio invejoso, Scar, disposto a se vingar por Simba ter ressuscitado Mufasa, fez uma sociedade com um sósia fracassado do Superman, o super-homem cabeçudo de Itu e criaram um time de nome Atlético Baianinho. Com o tempo, vendo que o nome ridículo não levaria a lugar algum, resolveram colocar o nome do estado, pra que inúmeros saudositas, melancólicos e nostálgicos retirantes moradores de estados do sul do país achassem que o time valia tanto quanto sua terra natal.

Além desses retirantes, todos os que não conseguiram passar pelo exame de selação do ídolos do Rei Leão, foram classificados como incapazes ou simplesmente são invejosos formaram uma torcida de massificação que é conhecida como torcida do bahia. Isso inclui a famosa ninguém Cláudia Leitte (onde já se viu, leite com dois "t"s), que é a união de tudo de ruim: Lôra, imita Ivetotosa e é torcedora do Bahia.



Por terem sido um pouco mais sagazes e ao invés de jogarem com leões, utilizarem pessoas, conseguiram em 1959 conquistar a Taça Brasil e em 1988 o campeonato brasileiro de futebol, realizações já ultrapassadas e que insistem em ser revividas pelos tristes torcedores de um time que Jáfoi, Jáera e agora Jahia. Como é possível notar, os torcedores já conjugaram os três tempos do verbo Já-ser, que em breve será mudado para "Jazer", de acordo com a nova ortografia. Ex: "Aqui jaz o Esporte Clube Bahia"



Todo baiano que se preza sabe que os dias mais perigosos do ano são os dias do BaxVi. Como pode relatar o nosso colunista, nesses dias há surras, tiroteios, ônibus e pessoas apedrejadas e muito mais.

A coisa mais perigosa da cidade é formada pela massa Bamor: pessoas aculturadas que vão para o jogo encher garrafas de cerveja com urina para jogar na cabeça de torcedores mais civilizados do seu próprio time. Como resposta às ações bárbaras dessa torcida, alguns (poucos) descivilizados torcedores do vitória resolveram criar a TUI, Torcida Unificada Os Imbatíveis, que tem sido a maior vergonha de qualquer torcedor do Vitória.

Atualmente o Vitória está esperando o jogo de volta contra o Atlético Goianiense para participar da final que deverá ser contra o Santos. Mas se for contra o Grêmio tá bom também. Na verdade, se for pra a final, tá bom. Se ganhar, melhor ainda. Já o Bahia espera ansiosamente que seus torcedores descubram sua morte próxima e comecem a preparar o túmulo.

Fico por aqui. Beijos rubro-negros para meu sócio. (Muahahahahaha!!!)

Rach