Dia dos Namorados

Um post meio tardio mas, ainda assim, válido.

Hoje é o dia dos namorados. O dia daqueles que se encantam por um alguém especial, de quem puxa um assunto do nada só pra ouvir a voz da pessoa, de quem faz de um abraço uma festa.

Dia de quem trava na hora de dizer o que sente, de quem gagueja de nervosismo quando chega perto, de quem fica com as mãos frias e o rosto quente só com a presença da pessoa. Dia de quem é infantil, de quem é maduro, de quem é forte, de quem é frágil. De quem é ingênuo, de quem é esperto.

Dia de quem dá um primeiro beijo, um segundo, um terceiro. Infinitos beijos e abraços. Dia de quem liga milhões de vezes, de quem fica pendurado no telefone sem ter nada pra dizer mas com o medo de ouvir o outro desligar. Dia de quem discute a relação, de quem não tá nem aí.

Dia de quem briga, mas não fica tranquilo enquanto não fizer as pazes. Dia de quem releva erros e besteiras só pra não precisar brigar. Dia de quem termina, mas no dia seguinte pede pra voltar. Dia de quem pede desculpas, dia de quem perdoa.

Dia de quem ri, de quem chora, de quem fala alto, de quem sussurra, de quem abraça, de quem beija, de quem belisca, de quem carrega, dia de quem se enamora. Uma, duas, três, milhares de vezes. 

Dia de casais vinte, de casais improváveis. Dia de repetir "eu te amo", de dar presente, de dar flores.

Hoje é o meu dia, é o seu dia. Tantos contestando este dia para si, e ainda assim, um dia só nosso.

Por mais que nada saia como planejamos, no final das contas o que importa é estarmos juntos. Porque eu sem você não sou namorado, você sem mim não é namorada. Juntos somos uma coisa singular. 

"Quem diria, hein?"